Durante toda a minha vida ou desde que eu comecei a fazer planos para minha vida, sempre tive como plano de vida a ser seguido, qual seja:
Concluir o curso de graduação, me casar, me realizar profissionalmente, curtir por anos e anos o casamento, ter filhos, criá-los... exatamente nesta ordem.
Concluir o curso de graduação, me casar, me realizar profissionalmente, curtir por anos e anos o casamento, ter filhos, criá-los... exatamente nesta ordem.
Graças à Deus, consegui realizar 2, me formei e me casei, os outros ainda faltam. Exatamente em abril fui surpreendida com um pensamento meu: TER FILHOS!
Não! Como pode? Não foi assim que planejei, ainda não me realizei profissionalmente, estou casada apenas há 7 meses... Foi então que decidi pegar um cachorro, é vou pegar um cachorro e pronto, esqueço a vontade de ter filhos e vamos tocando a vida.
Gosto de animais, tenho um carinho por eles e tal... mas não sou daquelas pessoas que morrem de paixão pelos animais, sabe?! Tanto que quando avisei para minha mãe que tinha comprado uma cachorrinha, ela não acreditou, ficou assustada, queria saber o motivo, porque eu sou do tipo que jamais teria um cachorro, ainda mais morando em apartamento. Surpreendi a todos, ninguém entendeu e ficaram sem entender mesmo (acho), porque não me senti a vontade para dizer o real motivo.
Com uma semana, tive certeza que não fiz a coisa certa. Ai meu Deus! Aquele cheiro de cachorro no apartamento... ai... quis devolver mas o marido não concordou, então logo tratei de dar um jeito, comprei uma casinha pra ela, coloquei na varanda e restringi o horário dela aqui dentro de casa. Um problema resolvido!
Mas e aquela vontade, não passou, não foi embora, aumenta cada dia mais, todo momento me pego pensando em filhos, gente que sentimento é esse? O que eu faço?
Não conversei com ninguém, não, não me senti a vontade... nem mesmo com o marido... sei o que todos vão dizer...” Mas já? Vc é mto nova. Tem mta coisa pela frente. Acabou de casar, curta mais o casamento, depois vc pensa em filhos...”
Tá, ta, ta, mas não é um simples pensamento, é um sentimento, uma vontade, uma ternura... algo estranho que não sei nem como explicar.
Fico me perguntando porque, porque agora, mas não encontrei resposta, acho que a resposta somente Deus tem.
PS: Esse é um dos motivos da minha angustia da qual falei no post anterior.